
Tenho tido uma série muito interessante de sonhos nos últimos cinco meses. De maneira recorrente, chego a uma mansão, após dirigir por quilômetros a fio por uma estrada que não consigo mais descrever (não sei dirigir na vida real), o que sempre se revela uma tarefa cansativa, onde encontro um determinado grupo de pessoas. Sempre as mesmas pessoas; sei seus nomes, reconheço suas feições, que se reproduzem com pequenas variações – o cabelo, o figurino, o humor. Gosto de todos, ou de quase todos.Não são muitos os meus colegas. Em torno de vinte pessoas, entre jovens na idade colegial ou no começo da faculdade, e seus pais. A lembrança que tenho de uma jovem chamada Carol é muito vívida, mesmo em um estado de vigília muito tempo depois de o sonho ter terminado. No momento em que escrevo este relato, no entanto, não saberia apresentar Carol. Empobreceria sua figura e…
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