por Heloisa Galvão

“Quando foi encontrá-la, ela estava parada perto de uma rocha. O pesquisador ficou esperando, até que falou:
‘Ela não vai conversar comigo, não?’
Ao que seu facilitador respondeu: ‘Ela está conversando com a irmã dela.’
‘Mas é uma pedra.’
E o camarada disse: ‘Qual é o problema?’
(…)
Assim como aquela senhora hopi que conversava com a pedra, sua irmã, tem um monte de gente que fala com montanhas.”
(Trecho Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak)
Originada da assimetria e irregularidade dos cristais de quartzo natural, a série Prismas, construída com porcelana líquida, carrega a brutalidade própria dos materiais naturais para falar do abrupto e do disruptivo que brota do chão.
Prismas, de Heloísa Galvão (2019)
Originalmente publicado na edição Terra
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