
de Fábio Gurjão Certo dia olhava as capas de jornais pelo smartphone e me deparei com uma notícia curiosa. Era sobre um hipnotizador britânico que prometia bater o recorde mundial de transe coletivo. Pela internet, hipnotizaria ao mesmo tempo milhares de pessoas, usando como ferramentas as redes sociais Twitter e Facebook. Nunca ouvira falar sobre recordes de hipnose em massa até ler aquilo, e nunca mais ouvi. Mas a notícia jamais saiu de minha cabeça. Não sei qual foi o resultado da experiência, nem qual é a definição das patologias que configuram cientificamente uma hipnose. Mas, numa análise estritamente social, me arriscaria a dizer que o sujeito não chegou sequer perto do recorde: transes coletivos são a coisa mais velha das sociedades, e nessa disputa sobre quem manipula mais mentes estariam hoje, mesmo que por vezes involuntariamente, governos e órgãos de imprensa de diferentes países.Comecemos por um diagnóstico mais fácil…
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